SEXTA FEIRA 13
Origem do nome
A crença de que o dia 13, quando
cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre
os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia
dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira
e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são
as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas,
conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal
e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte
de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas
para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor
e da beleza era Friga[1] (que
deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs
se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança,
ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam
rogando pragas aos humanos.
O número 13
A crença na má sorte do número 13
parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém,
é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta
- até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos
otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo
este símbolo de próspera sorte. Assim, na Öndia, o 13 é um número religioso muito
apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda.
Na China, não raro os dísticos místicos
dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam
o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos
agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de
estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana.
Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se
faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas
em cada asa.
No Brasil, a data também é vista
como um dia ruim graças a duas superstições diferentes. Uma relacionada ao
número e a outra ao dia da semana.
Os católicos afirmam que 13 era o
número de presentes na Última Ceia (12 apóstolos e Jesus). E o 13º homem que
chegou, Judas, teria traído Cristo. Com relação ao dia da semana, sexta-feira
teria sido o dia da crucificação de Cristo, além do Dilúvio ter iniciado também
nesse dia da semana.
Na Espanha e na Grécia, o número
também é visto como um mau agouro, mas o dia da semana que eles consideram ruim
é a terça-feira. Para eles, terça é o dia da semana dedica a Marte, deus romano
da guerra, e ao sangue e violência que deram a ele o nome de planeta vermelho.
Ter medo diante da realidade cuja
origem é mítica, como se pode entender, na linguagem de Freud, seria colocar-se
como alvo de uma fobia. Lembrar que Fobia é um medo irracional que provoca o
constante esquivar-se do objeto, atividade ou situação temidos, com importante
sofrimento do indivíduo, que reconhece sua reação como sendo excessiva. Geralmente
as fobias levam o indivíduo a evitar (ou tentar evitar) o estímulo específico, por
vezes levando a situações extremamente embaraçosas.
O contrári seria pensar positivo.
O certo é conceber mesmo que sexta feira é um dia de semana (como qualquer
outro) e 13, dia do mês como qualquer um dos 30 (31, 28 ou 29) dias do mês.
Laboratório: Pasárgada Lda.
[1]
Na mitologia nórdica, Frigga, ou Friga,
é a Deusa-Mãe da dinastia de Aesir da mitologia nórdica. Esposa de Odin e mãe (ou
madrasta) de Thor,
ela é a deusa da fertilidade, do amor e da união. É também a protectora da
família, das mães e das donas-de-casa, símbolo da doçura.
Na Mitologia nórdica, era conhecida como a mais
formosa entre as deusas, a primeira esposa de Odin, rainha do Æsir e deusas do
céu. Deusa do clã do Ásynjur,
é uma deusa da união, do matrimônio, da fertilidade, do amor, da gerência da
casa e das artes domésticas. Suas funções preliminares nas histórias
mitológicas dos nórticos são como a esposa e a mãe, mas estas não são somente
suas funções. Tem o poder da profecia embora não diga o que conhece, e seja
única, à excepção de Odin, a quem é permitido se sentar em seu elevado trono Hlidskjalf e olhar para fora sobre o
universo. Participa também na Caça Selvagem (Asgardreid) junto com seu marido. As
crianças de Frigga são Balder, Höðr e, a partir de uma fonte inglesa, Wecta; seus enteados são Hermóðr, Heimdall, Tyr, Vidar, Váli, e Skjoldr. Thor é seu irmão ou um
enteado. O companheiro de Frigga é Eir, o médico dos deuses da cura. Os assistentes de Frigg são Hlín (a deusa da
proteção), Gná (a
deusa dos mensageiros), e Fulla (deusa da fertilidade). Não é claro se os companheiros e
os assistentes de Frigga são os aspectos simplesmente diferentes da própria
Frigga. De acordo com o poemaLokasenna Frigga é a filha de Fjorgyn (versão
masculina da “terra,” cf. versão feminina da “mãe terra,” de Thor), sua mãe não
é identificada nas histórias que sobreviveram.
Acreditava-se que era
detentora de uma enorme sabedoria, conhecendo o destino dos Homens, sem, no
entanto, alguma vez o revelar.
É representada como uma
mulher alta e majestosa vestida de penas de falcão e gavião, trazendo um molho
de chaves no cinturão.
O seu nome tem várias
representações (Frige, Frija, Fricka etc.) sendo também, por vezes, relacionada
ou confundida com a deusa Freya (Fote: Wikipédia).
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