Pasárgada

…Cheguei no momento da criação do mundo e resolvi não existir. Cheguei ao zero-espaço, ao nada-tempo, ao eu coincidente com vós-tudo, e conclui: No meio do nevoeiro é preciso conduzir o barco devagar.


Serei o que fui, logo que deixe de ser o que sou; porque quando fui forçado a ser o que sou, foi porque era o que fui.

Pesquisar em

Páginas

domingo, 18 de junho de 2017

Termina o I Congresso Eucarístico Nacional de Angola no Huambo

Huambo: Santa Sé elogia I Congresso Eucarístico de Angola

Huambo, 18/06 - O enviado especial do Papa Francisco ao I Congresso Nacional Eucarístico de Angola, o cardeal português José Manuel Macário Clemente, considerou hoje. domingo, o evento um acto magnifico, de demonstração da fé e união dos cristãos angolanos.

Falando na homilia na missa de encerramento do Congresso, decorrida da praça João Paulo II, pequena para acolher os milhares de fies idos de todas as províncias do país, com realce para a Ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, e o governador do Huambo, João Baptista Kussumua, disse que Angola demonstrou, mais uma vez, ser um sítio onde se pode encontrar a presença de Cristo ressuscitado.  
 “Pode acreditar que Deus esta contente connvosco”, afirmou o presidente do acto,  sublinhando a “grandiosidade” da reunião, que durante uma semana juntou os católicos para analisar o mistério eucarístico, um elemento que incentiva a partilha do amor, a solidariedade e o carinho para com o próximo.
Para si, não é fácil realizar uma actividade do género, pois houve muito trabalho ao longo de muitos meses por parte de todos que tiveram está iniciativa, com o apoio das autoridades governamentais.
O cardeal realçou que o congresso foi um momento de reafirmação da familiaridade dos fiéis, que se propagou na partilha de ideias com espontaneidade, confiança e convicções, que tornaram a igreja num todo comunitário.
“Levaremos na memoria viva um testemunho activo da igreja, um momento forte que nos revela a presença de Jesus Cristo ressuscitado em Angola. Dias que devem ser lidos assim mesmo “Hoje Angola é Emaús”.
De acordo com Manuel Clemente, a partilha do pão entre Jesus Cristo e os discípulos em Emaús, o esteio da realização deste congresso, deve servir de reflexão permanente para o cimentar valores como união e ajuda para com os mais necessitados.
A primeira parte do Congresso, no qual participam arcebispos e bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tome (CEAST), foi marcado pelo Simpósio sobre a Igreja Católica, que decorreu entre segunda e quarta-feira, com a análise de temas como a “A evangelização em Angola”, “A nova evangelização”, “O evangelizado evangeliza, Perspectiva para Angola” e “Evangelização eucaristia e reconciliação”.
Na segunda parte, de quinta-feira a sábado, o programa do conclave inscreveu a realização de catequeses sobre “Eucaristia, mistério acreditado, celebrado e vivido”, “Missão e participação do Leigo na evangelização”, “Reconciliação nos documentos do magistério da Igreja” e abordagem sobre “A reconciliação nacional efectiva”.
Sob o lema “Hoje Angola é Emaús”, o mesmo contou com a presença do enviado especial do Papa Francisco, o cardeal português José Manuel Macário do Nascimento Clemente, do presidente do Pontifício Comité para os Congressos Eucarísticos Internacionais, o italiano monsenhor Guido Marini, bem como Núncio Apostólico em Angola, Petar Ragic.

Fonte: m.portalangop.co.ao

Vaticano

Papa: corrupção, câncer que mata o homem e a sociedade

Foi lançado nesta quinta-feira(15/06), o livro-entrevista do prefeito do dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, Cardeal Peter Turkson, e Vittorio V. Alberti, com o prefácio do Papa Francisco, intitulado “Corrosão”.
“A corrupção, na sua raiz etimológica, define uma dilaceração, uma ruptura, decomposição e desintegração. A corrupção revela uma conduta antissocial tão forte que dissolve as relações e os pilares sobre os quais se fundam uma sociedade: a coexistência entre as pessoas e a vocação a desenvolvê-la”, escreve o Papa. 
Coração corrupto
Segundo o Pontífice, “a corrupção quebra tudo isso, substituindo o bem comum com o interesse pessoal que contamina toda perspectiva geral. Nasce de um coração corrupto. É a pior praga social, pois cria problemas graves e crimes que envolvem todas as pessoas”. 
“A palavra corrupção recorda o coração fragmentado e manchado por algo, como um corpo arruinado que entra num processo de decomposição e exala mau cheiro”, sublinha Francisco. 
A seguir, o Papa faz uma série de perguntas: “O que há na origem da exploração do ser humano contra outro ser humano? O que há  na origem da degradação e da falta de desenvolvimento? O que há na origem do tráfico de pessoas, de armas e drogas? O que há na origem da injustiça social e da mortificação do merecimento? O que há na origem da ausência de serviços para as pessoas? O que há na raiz da escravidão, do desemprego, da negligência das cidades, do bem comum e da natureza? O que destrói o direito fundamental do ser humano e a integridade do ambiente? A corrupção é a arma, a linguagem mais comum das máfias e das organizações criminosas do mundo.”
Cultura de morte
Segundo Francisco, “a corrupção é um processo de morte que dá linfa à cultura de morte das máfias e organizações criminosas. Existe uma profunda questão cultural que deve ser enfrentada. Hoje, muitas pessoas não conseguem imaginar o futuro. Para um jovem, hoje, é difícil crer realmente em seu futuro, em qualquer futuro, e o mesmo para sua família. Essa nossa mudança de época, tempo de crise muito vasto, mostra a crise mais profunda que envolve a nossa cultura. Nesse contexto, a corrupção deve ser enquadrada e entendida em seus vários aspectos. Todos estamos expostos à tentação da corrupção”.
“A corrupção tem na origem o cansaço da transcendência, como a indiferença. Por isso, o corrupto não pede perdão. A Igreja deve ouvir, elevar-se e inclinar-se sobre a dor e sofrimento das pessoas segundo a misericórdia e deve fazer isso sem ter medo de purificar-se, buscando sempre o caminho para se melhorar”, ressalta o Papa, citando o teólogo francês Henri de Lubac: “O maior perigo para a Igreja é a mundanidade espiritual, portanto, a corrupção, que é mais desastrosa que a lepra infame.”
“A nossa corrupção é a mundanidade espiritual, a tepidez,  a hipocrisia, o triunfalismo, o fazer prevalecer somente o espírito do mundo em nossas vidas e o sentido de indiferença”, destaca Francisco. 
Beleza
Segundo o Pontífice, o antídoto contra a corrupção é a “beleza”, que “não é um acessório cosmético, mas algo que coloca no centro a pessoa humana para que ela possa levantar a cabeça contra todas as injustiças. Essa beleza deve casar-se com a justiça”.
“Nós, cristãos e não cristãos, somos flocos de neve, mas se nos unirmos, podemos nos tornar uma avalanche: um movimento forte e construtivo”, ressalta Francisco. “Eis o novo humanismo, este renascimento, esta recriação contra a corrupção que podemos realizar com audácia profética.”
 
“Devemos trabalhar todos juntos, cristãos e não cristãos, pessoas de todos os credos e ateus para combater esta forma de blasfêmia, este câncer que mata as nossas vidas. É preciso tomar consciência urgentemente. Para isso, são necessárias educação e cultura da misericórdia. É necessária também a colaboração de todos, segundo as próprias possibilidades, talentos e criatividade”, conclui o Papa.
Por Rádio Vaticano

Incêndio em Pedrógão - Pt

Francisco promoveu momento de oração, em silêncio, na Praça de São Pedro

Cidade do Vaticano, 18 jun 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco manifestou hoje a sua solidariedade às vítimas no “devastador incêndio” que deflagrou este sábado no concelho de Pedrógão Grande.
“Manifesto a minha proximidade ao querido povo português pelo devastador incêndio que está a atingir as florestas à volta de Pedrógão Grande, causando numerosas vítimas e feridos", disse, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação da oração do ângelus.
Francisco pediu depois que todos rezassem “em silêncio” pelos que foram atingidos por esta tragédia.
O incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande, tendo alastrado aos concelhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, já provocou mais de 60 mortes, estando este número em atualização.
Além de elevados danos materiais provocados pelos incêndios, há ainda a registar mais de 50 feridos, incluindo bombeiros voluntários, quatro dos quais em estado grave.
O Conselho de Ministros aprovou hoje o Decreto que declara luto nacional nos dias 18, 19 e 20 de junho, "pelas vítimas do incêndio que deflagrou no Município de Pedrógão Grande e afetou vários concelhos" portugueses, "provocando a perda irreparável de vidas humanas".
OC

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Congresso Eucarístico no Huambo

Huambo: Desafios do país exigem mais da igreja - monsenhor Piero Marini
Huambo - O presidente do Comité Pontifício dos Congressos Eucarísticos internacionais, monsenhor Piero Marini, afirmou quarta-feira, na província do Huambo, que os desafios actuais do país pedem maior empenho da igreja, sobretudo, a sua participação para o reforço da reconciliação nacional.
Falando na missa de abertura da segunda etapa do I Congresso Eucarístico Nacional,  decorrida no principio da noite na praça João Paulo II, frisou que a igreja tem de continuar a trabalhar para a manutenção da boa convivência social, das famílias, bem como a promover da caridade para com os mais carenciados, em prol de uma nação mais justa e igualitária.
Por isso, Piero Marini elogiou a realização deste I Congresso Eucarístico Nacional da Igreja Católica, porque dá a possibilidade para se traçarem novos projectos de busca de valores que, devidamente partilhados, permitem a construção de uma sociedade verdadeiramente a disposição do bem-comum.
Sublinhou que o evento permite criar um circuito vital entre a eucaristia e a vida da igreja, na procura de estratégias para que a mesma contribua condignamente na superação dos desafios actuais da sociedade angolana, dentro das suas responsabilidades.
A primeira parte do Congresso, no qual participam arcebispos e bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tome (CEAST), foi marcado pelo Simpósio sobre a Igreja Católica, encerrado hoje. Desde segunda-feira, o evento analisou “A evangelização em Angola”, “A nova evangelização”, “O evangelizado evangeliza, Perspectiva para Angola” e “Evangelização eucaristia e reconciliação”.
Nesta segunda parte do conclave destaca-se a realização de catequeses sobre “Eucaristia, mistério acreditado, celebrado e vivido”, “Missão e participação do Leigo na evangelização”, “Reconciliação nos documentos do magistério da Igreja” e abordagem sobre “A reconciliação nacional efectiva”.
O Congresso, que decorre sob o lema “Hoje Angola é Emaús”, conta com a presença do enviado especial do Papa Francisco, o cardeal português José Manuel Macário do Nascimento Clemente, do presidente do Pontifício Comité para os Congressos Eucarísticos Internacionais, o italiano monsenhor Guido Marini, bem como Núncio Apostólico em Angola, Petar Ragic.

Fonte: Angop - Angola press

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Depressão Económica - D. Imbamba


D. José Manuel Imbamba: as causas da depressão económica em Angola

D. José Manuel Imbamba: as causas da depressão económica em Angola - RV

Na depressão económica que se verifica no caso de Angola há que individuar causas sociais, políticas e económicas que estão na base dessa situação. É o que afirma D. José Manuel Imbamba referindo-se à carta Pastoral elaborada recentemente pelos Bispos angolanos na Diocese do Kwanza Norte.
Na opinião dos Bispos de Angola, diz D. Imbamba, para além da brusca baixa do preço do petróleo existem outras causas graves que não devem ser ignoradas, dentre as quais a corrupção, o nepotismo o compadrio, fenómenos esses que não levam a colocar em primeiro lugar a Nação ou o bem comum, mas sim os interesses privados.
Essa situação, na opinião de D. Imbamba é ainda agravada pela falta de ética e de formação moral fenómenos esses que por sua vez levam  a assumir a desonestidade como comportamento normal e inclusive a defender o erro  e mesmo o pecado com atitudes em que o mal já não incomoda. 
·         África global
31/05/2017 

Fonte: D. José Manuel Imbamba: as causas da depressão económica em Angola - RV
31/05/2017 19:11


quinta-feira, 1 de junho de 2017

Pentecostes visto pelo Papa Francisco

Francisco refletiu sobre a relação entre a esperança cristã e o Espírito Santo. Na Carta aos Hebreus, a esperança é comparada a uma âncora, pois dá segurança e estabilidade à "barca" da nossa vida em meio às ondas turbulentas.

O Pontífice comparou a Esperança a uma vela: é semelhante a uma vela, que recebe o "vento" do Espírito Santo, converte-o em força e nos impele a atravessar o oceano da existência. O Espírito Santo faz com que vivamos cheios de esperança, sem nunca desanimar, "esperando contra toda a esperança".

Semear amarguras e perplexidades: não próprio ao cristão
O Papa convidou todos a "ser semeadores de esperança". Pois, disse ele, a esperança não decepciona porque o amor de Deus encheu os nossos corações de esperança. Por isso, um cristão pode semear amarguras, perplexidades, mas este modo de agir não é cristão:
"O cristão semeia esperança, semeia o óleo da esperança, semeia o perfume da esperança e não o vinagre da amargura e da desesperança".

Outros Paráclitos
A exortação final de sua catequese foi um convite aos fiéis para que sejam outros paráclitos. Isto é: consoladores e defensores dos nossos irmãos.
E suas palavras finais foram:
"Nestes dias de preparação para a festa de Pentecostes, peçamos ao Senhor que derrame, abundantemente, sobre nós os dons do seu Espírito, para que possamos ser testemunhas de Jesus até aos confins da terra. " (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações RV)


Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/87642#ixzz4imISZYvD

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA



Dia Mundial da Criança

  • Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes.
  • É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).
  • Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?
  • Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.
    Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
  • As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
  • Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
  • Sabias que mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever? E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
  • Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.
    Clica aqui para leres sobre esta organização.
  • Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
  • Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
  • Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
  • Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:
    - afecto, amor e compreensão;
    - alimentação adequada;
    - cuidados médicos;
    - educação gratuita;
    - protecção contra todas as formas de exploração;
    - crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
  • Sabias que em só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel?
  • A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".
    Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
  • Claro que os Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
  • Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo (e comprido) com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (tem 54 artigos!).

  • Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!
             Fonte: www.junior.te.pt

http://www.junior.te.pt/Final/Rua/Img/BBSabias2.gif