Pasárgada

…Cheguei no momento da criação do mundo e resolvi não existir. Cheguei ao zero-espaço, ao nada-tempo, ao eu coincidente com vós-tudo, e conclui: No meio do nevoeiro é preciso conduzir o barco devagar.


Serei o que fui, logo que deixe de ser o que sou; porque quando fui forçado a ser o que sou, foi porque era o que fui.

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segunda-feira, 8 de maio de 2023

Ética e deontologia

 ÉTICA E DEONTOLOGIA - DIFERENÇAS

Palavra Ética vem do grego ethos, que se refere ao comportamento de um indivíduo com base em seu caráter. É um ramo da filosofia que estuda o conjunto de padrões morais que influenciam nossas ações e seus fundamentos. É de certa forma a ciência da moralidade que tenta definir o que é bom e o que é mau. O objetivo da ética é definir o comportamento dos homens a fim de alcançar uma sociedade ideal e a felicidade de todos.

Palavra deontologia, já que também vem do grego, especificamente da palavra deontos, significa dever. É o ramo da ética que estabelece as bases dos deveres de uma pessoa com base na moralidade. A deontologia é aplicada ao mundo profissional, estabelecendo um conjunto de regras e obrigações que incumbem aos membros de uma profissão ou ofício. Ao contrário da Ética profissional, que define o que um determinado indivíduo considera moralmente correto em sua profissão, a Ética profissional é um código de conduta que se aplica a todos os profissionais.

Índice

Ética

Deve ser dito que o termo 'Ética' vem do grego, 'Ethos'. Esta palavra significa 'o lugar onde se vive'. Claro, estava finalmente mudando até ficar com o de 'caráter' ou 'jeito de ser'. Às vezes, a ética costuma ser confundida com a moral. A verdade é que embora já estejam mais distantes, eles têm um ótimo relacionamento. Embora para evitar dúvidas, podemos dizer que quando falamos em moralidade, nos referimos a todas aquelas normas que são impostas de fora, ou seja, pela sociedade.

A ética pode ser definida como o conjunto de normas que veêm de dentro. Ou seja, eles influenciarão nossas ações e comportamentos, uma vez que veêm tanto de nossa personalidade quanto de nosso caráter. O propósito da ética é definir o comportamento de homens e mulheres para alcançar uma sociedade melhor.

Para ser um pouco mais específico, a ética é uma obrigação que nos leva a nos aperfeiçoarmos a nível pessoal, as decisões que tomamos para sermos pessoas melhores. Por tudo isso, é considerada uma ciência que trata das regras relativas ao comportamento humano

Já conhecemos seu significado bem como suas características, mas devemos lembrar que o termo de ética também possui ramos distintos, como regulamentares ou aplicados.

Deontologia

Dentro da ética normativa, encontraremos a chamada deontologia. Pelo que podemos dizer sobre isso, é um ramo da ética. Sua origem etimológica também vem do grego. Formado por 'Deontos' que significa 'dever e obrigação', bem como por 'logia' que passa a ser entendida como um estudo. A deontologia é conhecida como a 'teoria do dever'. Pelo que podemos dizer, quando falamos em código de ética, estamos nos referindo a algumas regras e valores que são exercidos na atividade profissional.

O lógico é que a maioria das profissões tenham um código deontológico. Obrigações e respeito no trabalho são formulados nele (deontologia). Embora estes também possam ser condicionados pelo que cada consciência humana diz (ética). É melhor sempre vê-lo como um exemplo.

Por exemplo, na medicina o código deontológico seria o sigilo profissional ou a relação do médico com seus pacientes. No mundo do jornalismo, uma das regras a seguir seria contrastar as informações antes de publicá-las ou proteger as fontes de onde eles obtêm as informações. Cumprido tudo isso, eles estariam cumprindo as diretrizes estabelecidas pela deontologia. Embora às vezes pareça que a ética como tal tem uma forte influência.

Diferenças entre ética e deontologia

A principal diferença é que a deontologia é o conjunto de regras a seguir. Já a ética não são normas impostas, mas são as situações que cada ser humano busca para decidir o que é certo, o que é errado e o que realmente o faz feliz. A ética não se impõe de fora, mas cada pessoa impõe uma série de conceitos ou normas a si mesma.

Através da vida e seus ensinamentos, saberemos quais devemos aplicar no nosso dia a dia. Portanto, essas etapas que tomaremos serão influenciadas pela ética. Sendo desta forma um comportamento que nós próprios variamos dependendo do que vivemos.

  • Ética: costuma ser voltada para o bem, sem regulamentação. Refere-se à consciência pessoal.
  • Deontologia: É orientada para o dever. Possui normas e códigos, destinados a profissionais de diversos tipos de trabalho. Ele está localizado entre a moralidade e a lei.

Princípios deontológicos e éticos das profissões

Toda profissão possui um conjunto de deveres e regras de natureza ética. Esses princípios são objectos de estudo da deontologia. Para essa ciência, a primeira obrigação ética de um profissional deve ser dominar essas regras para alcançar um bom desempenho na atividade exercida.

Princípios éticos (7) fundamentais

Os 7 princípios éticos fundamentais são humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade. De acordo com Aristóteles, os valores éticos são os seguintes: coragem, temperança, liberdade, magnanimidade, mansidão, franqueza e justiça. Para Aristóteles, o ser humano moral, virtuoso, é aquele que consegue transformar a boa conduta, em um hábito na sua vida.

Ética, Princípios e Valores.

Para entendermos melhor esses conceitos, precisamos diferenciar regras de princípios.

Regras são prescrições de conduta claras e objetivas. Já os princípios são juízos abstratos de valor, que orientam a interpretação e a aplicação das regras.

Ao juntarmos as regras e os princípios, temos as normas.

Sob o ponto de vista da ética, princípio é a fonte, a base em que se funda a ação. Os princípios éticos são, enfim, fundamentos nos quais se funda a ação humana dirigida para o bem.

Desse modo, por princípio, deve-se optar pela prática de virtudes, ou seja, inclinar-se para o que tem valor moral, como forma de implementar o comportamento ético.

 

 

No campo ético, valores são os objetos da escolha moral, os fins da ação ética.

Os valores dos indivíduos representam a base de sua conduta, pois estabelecem como vão se comportar e como serão em sua relação com aqueles que o rodeiam.

De acordo com Aristóteles, os valores éticos são os seguintes: coragem, temperança, liberdade, magnanimidade, mansidão, franqueza e justiça.

Para Aristóteles, o ser humano moral, virtuoso, é aquele que consegue transformar a boa conduta, em um hábito na sua vida. Para ele, o homem virtuoso é aquele que tem uma vida virtuosa.

 

 

De acordo com Aristóteles, o agir virtuoso não é ocasional e fortuito, mas deve se tornar um hábito, fundado no desejo de continuidade e na capacidade de perseverar no bem. Ou seja, a verdadeira vida moral condensa-se na vida virtuosa.

 

 

A ética e os valores éticos são frutos da razão e da consciência humanas. Os seres humanos dão sentido aos valores éticos. Portanto, os valores éticos não são naturais, e sim culturais.

Os valores são manifestações de um ideal voltado para a perfeição, a exemplo dos valores da honestidade, da virtude, da solidariedade e do altruísmo.

 

 

As ações morais têm sua origem nos costumes de cada sociedade. Esses costumes estão fundados em valores.

Os valores morais estão dentro de cada um de nós, formados, em grande parte, pelo juízo constante que fazemos das condutas humanas nos diversos contextos das relações sociais, no âmbito do fato social.

Já os valores de uma organização fundamentam-se nos costumes cultivados ao longo do tempo e expressos cotidianamente na cultura organizacional.

 

 

Exemplo: Antes, a escravidão era moralmente aceitável; hoje, já não é mais.

*A crítica e a reflexão éticas auxiliam o desenvolvimento moral da sociedade.

 

 

O senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade, generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso, contentamento, cólera, amor, dúvida, medo), intenções e a decisões que conduzem a ações (referidas ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade) com consequências para nós e para os outros.

O campo ético é constituído por três elementos:

  1. Pessoa, agente ou sujeito moral;
  2. Valores morais, virtudes éticas ou fins morais; e
  3. Meios para que a pessoa possa atingir os fins éticos.

 

 

De acordo com Immanuel Kant, a razão deve ser encarada como base da moral. Partindo do princípio de identidade, o comportamento humano está relacionado com a identificação no outro, ou seja, a ação das pessoas influencia o comportamento individual. Ética e moral são os mais importantes valores do homem livre.

Para Kant, uma ação só é eticamente correta se for movida exclusivamente por uma boa intenção. O bem mais importante a ser buscado na conduta humana é agir a partir da consciência do que deve ser feito. Em outras palavras, agir bem é agir com base no dever.

Nesse sentido, só uma ação a partir da vontade livre é eticamente correta para Kant. Ser livre é agir conforme o que manda a consciência incondicionalmente, é não permitir que nada além daquilo que sabemos ser correto interfira em nossa conduta.

Para se avaliar se uma ação é moralmente correta, Kant propunha que se avaliasse o quanto ela poderia ser universalizada, ou seja, o agente deve imaginar se sua ação seria boa para todos que a praticassem. A esse critério ele chamou de “imperativo categórico”, pois se tratava de um mandamento (imperativo) e que deveria ser obedecido de forma incondicional (de forma categórica e não hipotética, como se dependesse de alguma condição).

A Deontologia é a ciência do dever e da obrigação. É um tratado dos deveres e da moral.

Um exemplo de uso da Deontologia encontra-se na elaboração dos Códigos de Ética.

Uma das formas do imperativo categórico afirmava assim: “aja de modo tal que a regra específica da sua ação concreta possa ser tomada como lei universal para todos”.

Segundo Kant, agir eticamente é agir por dever e seu motivo é a realização do bem geral, e não da vantagem de um indivíduo ou de um grupo particular.

A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais  antecede a qualquer lei ou código.

A ética procura o fundamento do valor que norteia o comportamento, partindo da historicidade presente nos valores.

A sociedade determina as regras da ética (leis, costumes, moral, códigos de conduta ou da deontologia), mas existe sempre um espaço de consciência individual que permite a cada cidadão estabelecer as suas fronteiras desde que não infrinja princípios determinados por regras de conduta sociais.

Pilares da ética - A ética se baseia nos três princípios fundamentais: Respeito pelas pessoas, Beneficência e Justiça.

Valores Éticos

Os valores éticos representam os princípios gerais que devem orientar as pessoas no seu convívio social.

A ética nasce da compreensão de que se as ações de um indivíduo afetam diretamente a outro, essas ações podem afetar para o bem ou para o mal.

Assim, também pode-se pensar no melhor modo de se relacionar e o melhor modo de agir. Os valores éticos são o resultado de um conhecimento construído com base na reflexão sobre as ações humanas e na determinação de princípios que movem as boas ações.

A partir da construção de uma vida em sociedade, os seres humanos tornaram-se capazes de avaliar as ações como boas ou más, benéficas ou nocivas, egoístas ou altruístas.

A partir dessa capacidade humana de julgar as ações, tornam-se capazes de definir princípios gerais que podem orientar as ações em vista do bem. Esses princípios são chamados de valores éticos.

Os valores éticos são todas as qualidades universais que um grupo social acredita serem favoráveis às relações entre seus membros.

Exemplos de valores éticos

  • Bem. O bem é um valor reconhecido como o ideal ético, é a base da boa ação, da ação correta e da virtude. ...
  • Justiça. A justiça é o valor fundamental que orienta o juízo das ações humanas para que os efeitos das ações não sejam prejudiciais aos outros. ...
  • Liberdade. ...
  • Verdade. ...
  • Respeito. ...
  • Solidariedade. ...
  • Paz

Bem

O bem é um valor reconhecido como o ideal ético, é a base da boa ação, da ação correta e da virtude. O bem é o oposto do mal, em algumas teorias e correntes filosóficas e religiosas, o Bem (com maiúscula) é o objetivo da vida humana.

O bem é o principal dos valores éticos por ser o princípio em que se sustentam todos os outros valores. A ideia do bem pode ser identificada com valores como: a felicidade, o prazer ou a justiça, por exemplo.

Assim, toda a ação orientada por esses valores estaria em conformidade com o bem. As ações podem ser avaliadas e assumem seu valor moral quando promovem o bem.

Encontrar e definir o que é o bem e de que forma ele pode orientar as ações humanas é a base da ética e o fundamento de todos os valores éticos.

Justiça

A justiça é o valor fundamental que orienta o juízo das ações humanas para que os efeitos das ações não sejam prejudiciais aos outros.

Uma ação é justa a partir da ideia de que ela é a mais favorável possível para ambas as partes. Enquanto as injustiças ocorrem quando um indivíduo ou grupo é favorecido em detrimento do prejuízo alheio.

Liberdade

A liberdade é um valor ético que sustenta as sociedades e está relacionado com a possibilidade de as pessoas fazerem escolhas desde que essas ações não restrinjam a liberdade de outras pessoas.

Assim, ficam garantidos os direitos relativos às possibilidades de ação: liberdade de expressão, de credo, de ir e vir, de gênero e outras liberdades individuais e coletivas.

Verdade

A verdade é um valor ligado à ideia de honestidade em relação ao conhecimento e a informação de algo.

As ações devem ser orientadas pela verdade para que os envolvidos possam ter garantido o acesso a fatores relevantes para entendimento do contexto e possam realizar escolhas sem serem enganados total ou parcialmente.

Respeito

A vida em sociedade pressupõe a relação entre pessoas diferentes. Com isso, para que a relação entre as pessoas possa ser a melhor possível, cada pessoa deve compreender a si e às outras como sujeito, nunca como objeto. A compreensão do outro como sujeito é a base do respeito, orienta as ações para que todos tenham resguardados o direito às suas individualidades.

Solidariedade

Junto ao respeito, a solidariedade parte da ideia que, em sociedade, as pessoas estão muitas vezes em posições diferentes. A solidariedade é um princípio que visa ações possam atuar como auxílio a pessoas em condições de dificuldade e vulnerabilidade.

Paz

A paz é um valor ético relativo à não-violência e à não-agressão, ela ganhou sua relevância em um passado bélico.

Realizar a paz é garantir que as pessoas posam viver tranquilamente, sem riscos à sua integridade. A paz é um valor e um ideal ético para onde convergem todos os valores.

Os 4 Princípios da ética profissional - Os princípios são autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça.

Ética, princípios e valores

Para entendermos os princípios e valores éticos é necessário entender o que é ética.

Ética é um grupo de princípios básicos que pretende regular a conduta e modo de agir de um grupo social.

De uma maneira mais simples, a ética estuda os costumes das pessoas em sociedade, criando princípios e valores para guiar as pessoas a terem atitudes corretas  e dentro da lei, que não interfira no direito de outras pessoas.

Hoje várias classes utilizam a palavra ética para indicar os valores de seu grupo social, como a ética médica, ética pública ou mesmo a ética de uma empresa.

A Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam as ações humanas na sociedade e seus grupos.

Ser ético é respeitar seus semelhantes em relação à sua vida, património e bem estar, e ter em mente a justiça social onde ninguém seja prejudicado.

Simplificando: É ser honesto, solidário e justo. Ser uma pessoa de caráter.

Princípios e valores éticos

Igualdade:

Este princípio diz que todas as pessoas são iguais e por isso, devem ser tratadas sem preferências. Todas as pessoas devem ter as mesmas oportunidades, direitos e deveres.

Aristóteles dizia que o princípio da igualdade não é tratar todos iguais e sim que os iguais devem ser tratados de forma igual e os desiguais de maneira desigual na medida de sua desigualdade. Na prática se houver desigualdade devemos tratar de forma desigual para reduzir esta desigualdade.

Liberdade:

Liberdade significa o direito de agir segundo a sua vontade, mas deve ser usada com responsabilidade para não prejudicar  outra pessoa ou ferir princípios éticos e legais. Temos por exemplo a liberdade de expressão na qual podermos falar sobre nossas opiniões sem ser censurado. Mas esta liberdade tem limites quando esta opinião discrimina pessoas, ou grupos com declarações injuriosas e difamatórias. É o poder que qualquer pessoa pode usar, mas nos limites da lei.

Solidariedade/ fraternidade:

É um sentimento em relação ao sofrimento dos outros, é ajudar as pessoas que precisam de ajuda. É uma responsabilidade mútua, onde todos se sentem responsável um pelos outros cooperando entre si. São pessoas em uma situação melhor ajudando outras que estão em situação pior que a sua.

Honestidade:

Ser honesto é ser verdadeiro, ou seja, não mente e não engana. É uma pessoa que tem dignidade. É observador das regras morais.

A honestidade é ligada à pessoa íntegra, decente e de honra, é uma pessoa que tem a coragem de cumprir com suas obrigações corretamente, mesmo que gere alguma consequência, pois é uma pessoa de moral elevado.

Justiça:

É um princípio que mantém a ordem social, é ser justo com todos respeitando o princípio da igualdade, onde todos somos iguais. A justiça é “cega” buscando a igualdade de todos perante a lei. A pessoa justa se preocupa com o bem estar de todos e não apenas o seu.

Responsabilidade:

É ser responsável e responder por seus atos, mesmo que algo saia errado.

Respeito:

É o ato de respeitar e ter consideração ao próximo. O respeito faz a pessoa não ter atitudes perversas contra outra. A pessoa deve respeitar para ser respeitada. Respeitar é não ofender ou discriminar outra pessoa por que ela pensa ou vive diferente de você ( se o viver ou pensar dela não desrespeitam outras pessoas).

Deontologia

A deontologia é um ramo da filosofia que pode ser aplicado à ética profissional.

Deontologia é entendida como a disciplina filosófica que estuda deveres e comportamento ético , especialmente em relação à prática profissional. É um ramo da filosofia , intimamente ligado à ética normativa, cujo nome vem das palavras gregas deontos (“obrigação” ou “dever”) e logos (“conhecimento”, “estudo”).

O código deontológico ou código ético é o conjunto de normas e princípios morais que regem o exercício de determinada profissão , e que normalmente são promovidos por órgãos colegiados profissionais, podendo sua licença profissional ser retirada aos que os violam.

Normas morais

Normas morais são aquelas que a sociedade usa para decidir o que parece bom, correto ou adequado . Podem ser explícitos ou não, e se definem a partir de uma tradição cultural e de valores tradicionais, não de um código escrito ou estabelecido por consenso, como no caso das normas jurídicas.

Padrões morais

Explicamos o que são padrões morais, suas características e exemplos. Além disso, sua relação com as normas legais.

As normas morais indicam quais comportamentos não são aceitáveis em uma sociedade.

Características das normas morais

Em linhas gerais, as normas morais têm um conteúdo ético e filosófico que, provém de uma forma particular de compreender e exercer a identidade cultural.

Todas as sociedades têm algum tipo de normas morais. Também é possível que a mesma sociedade apresente variações da norma moral dependendo do estrato socioeconômico ou da classe .

Em relação às suas características, as normas morais são ao mesmo tempo:

·        Heterônomas Eles são impostos a cada indivíduo pela comunidade sem consultá-lo.

·        Autônomas Seu cumprimento depende da disposição ética de cada um, levando, mais do que uma sanção específica, a rejeição dos outros e a automortificação.

Exemplos de normas morais

Os exemplos de normas morais variam enormemente de sociedade para sociedade . Por exemplo, nas sociedades islâmicas, é considerado imoral que as mulheres usem o cabelo solto ou mostrem partes significativas da pele.

Em contraste, no Ocidente, essa é uma realidade comum e cotidiana. Além disso, pareceria imoral para os ocidentais que uma mulher fosse severamente punida por não cobrir o cabelo ou a pele com um pano, como é o costume da maioria dos praticantes islâmicos ortodoxos.

Algo semelhante ocorre com a pedofilia , prática comum na Grécia clássica da antiguidade , mas que hoje não apenas consideramos imoral, mas também optamos por punir por lei, tornando-a crime.

Da mesma forma, a homossexualidade era considerada imoral em muitas regiões do globo. Ainda de fato, em alguns é até punível por lei; mas a maioria dos países ocidentais, por outro lado, é algo mais ou menos aceite.

Códigos Deontológicos

Um código de ética explica o que é necessário para exercer uma profissão corretamente.

Códigos profissionais ou códigos de ética são documentos nos quais se expressam as normas e valores que regem a prática ética de uma profissão .

Explicam o que é necessário para o bom exercício do trabalho profissional, principalmente em áreas e disciplinas que envolvam significativa parcela de poder sobre outras, ou que coloquem todo o destino de uma pessoa nas mãos de outra, como é o caso da medicina, psicologia , direito, jornalismo e assim por diante.

Os códigos de ética funcionam como mecanismos pelos quais uma comunidade profissional se regula , tarefa geralmente realizada por associações profissionais. A partir daí, é controlado e fiscalizado que as ações do profissional colegiado sejam sempre adequadas para não desacreditar a profissão e causar danos às pessoas que deveriam estar ajudando.

Exemplos de aplicação de deontologia

Código de ética do professor

O princípio singular que deve guiar todas as posturas e decisões dos professores é o respeito básico pelos estudantes, considerando a diversidade intelectual, predisposição à aprendizagem, honestidade e integridade dos mesmos evitando-se assim estereótipos e preconceitos, pois, indistintamente, todos ...

Deontologia Profissional

A Deontologia Profissional é uma condição da ética adaptada especialmente para desempenhar o exercício de uma profissão, visando o dever de agir corretamente.

Porém, seu significado teve mais contribuições durante o estudo, como a contribuição de Immanuel Kant, filósofo considerado o principal da era moderna (1453 — 1789), que separou o termo em dois conceitos: razão prática e liberdade. 

Agir por dever é a maneira de dar à ação, o seu valor moral e, por sua vez, a perfeição moral pode ser atingida por uma livre vontade.

Podemos considerar a palavra Deontologia Profissional como uma norma de conduta, que traz um conjunto de princípios e regras para conduzir uma determinada profissão, sendo dada a cada profissional — indivíduo/grupo de indivíduos — sua deontologia própria de acordo com o Código de Ética da área de atuação.

Existem muitos códigos de deontologia, sendo a base, sua responsabilidade de associações ou ordens profissionais. Para se ter uma ideia, a primeira Deontologia Profissional criada foi na Medicina, nos Estados Unidos. A criação desse código faz parte de um grande conjunto de regras universais que expressam o sentimento ético em suas diversas adaptações a fim de atender as particularidades de cada grupo/área profissional.

Entretanto, precisamos nos atentar que, embora os códigos tenham o papel de oferecer uma conduta moral com os Direitos Humanos, eles também podem apresentar um perigo de monopolização de uma determinada área ou grupo de questões, relativas a toda a sociedade, por um conjunto de profissionais.

Ética

Ética é uma disciplina da filosofia que busca entender o modo como o ser humano deve agir com base na análise da moral, dos hábitos e dos costumes de uma sociedade.

Ética é uma área da filosofia que busca problematizar as questões relativas aos costumes e à moral de uma sociedade, sem recorrer ao senso comum. A ética tenta estabelecer, de maneira moderada e com uma visão questionadora, o que é o certo e o errado e a linha, muitas vezes tênue, entre o bem e o mal. A ética está intimamente ligada à moral e consiste numa importante ferramenta para o bom convívio entre as pessoas e para o bom funcionamento das relações e das instituições sociais.

O que é ser ético?

Mesmo com a distinção entre ética e moral, muitas vezes ser ético significa agir de acordo com a moral. No entanto, nem sempre a moral está correta, sendo a ética aquela que pode verificar a validade das ações morais. As pessoas esperam fórmulas prontas que apresentem de maneira mastigada o que é ser ético. No entanto, a ética é constituída por vários elementos e várias regras que precisam ser pesadas e avaliadas para que o indivíduo ético seja reconhecido.

Ser ético, no fim das contas, é agir bem, buscando fazer o certo, não se desvirtuando e não causando prejuízo a outrem. Para podermos começar a pensar no que é ser ético, basta que nos atentemos para as nossas ações e o impacto delas no meio. A minha ação prejudica outras pessoas? A minha ação prejudica o coletivo em detrimento do meu lado individual e pessoal? A minha ação é  correta em relação às normas locais? A “balança” moral de uma pessoa é o seu senso ético, que é capaz de dizer se as suas ações são condenáveis ou não.

Ética profissional

A ética profissional consiste na aplicação da conduta ética no mundo corporativo e profissional.

Nesse caso, por tratar-se de uma especificação da ética em relação a um recorte da sociedade, fica mais fácil definir o que estamos falando. Se a ética é um conjunto de saberes que procuram definir o que é certo e errado com base na análise da moral, a ética profissional é a aplicação desses saberes no campo do exercício da atividade de profissionais, ou seja, daqueles que exercem profissões.

Nesse sentido, a ética profissional pode (e deve) ser aplicada, por exemplo, por médicos, professores, vendedores ou quaisquer profissionais no exercício de seus ofícios. Aplicar a ética, nesses casos, significa agir com lisura, respeitando as leis, os códigos específicos da profissão, e manter uma conduta ilibada, não prejudicando a outrem por meio de seu exercício profissional nem agindo apenas visando unicamente o benefício próprio.

Profissão professor

A MISSÃO do professor é formar pessoas cultas, maduras, responsáveis, capazes de enfrentar, com acerto, as situações novas, variadas e complexas do mundo atual. É formar cidadãos realizados, seguros de si e úteis à sociedade.

Além do trabalho de educar e ensinar na sala de aula, o professor precisa entrar no universo do aluno e ensiná-lhe também a respeitar regras básicas: saber esperar, obedecer e ter disciplina, além de respeitar o limite das outras crianças.

Dentre as várias figuras que integram a escola, o professor em Angola é uma das mais importantes, são eles que estão mais perto dos alunos e que convivem mais directamente com eles, o que lhes permite, com um pouco de sensibilidade, conhecê-los e percebê-los melhor. A profissão de professor em Angola tem uma implicação afectiva muito importante, já que ele se relaciona com os alunos, as famílias e os colegas de trabalho. Cabe a eles ter em mente a grandiosidade do valor que sua profissão exerce na vida de um aluno. Por isso a prática educativa deve ser farta de decência, compromisso e pureza.

Se o professor resgatar o seu valor e perceber que ele não faz parte de uma profissão em extinção e sim de que é protagonista de uma acção educativa, na qual sua mediação é fundamental, ele (a) retorna sua posição no estado actual das coisas e possibilitará que o mesmo se modifique. (BARBOSA. 2002)

É a este profissional da educação que compete à responsabilidade de trabalhar junto ao aluno para que ele adquira autonomia e desenvolva sua maturidade sadiamente, enquanto cresce. O professor em Angola é comprometido com a educação no âmbito geral vê o aluno como um todo e o ajuda a resolver conflitos normais da idade pelos quais todas as gerações passam nas fases de desenvolvimento da infância, adolescência e juventude. Nesses momentos firmam-se laços afectivos que ficaram marcados e impressos no emocional do aluno deixando claro para ele que pode contar com a escola em que estuda e com o professor com quem convive. É neste momento também que o professor tem a oportunidade de fazer o aluno reflectir sobre suas decisões seus comportamentos e suas atitudes.

[...] Não se pode pretender que a aprendizagem de valores se dê meramente pela transmissão de conceitos que podem não ser significativos entre as diversas culturas existentes, mais, sim, na possibilidade de reflexão crítica das inúmeras situações quotidianas que se apresentam... (PUIG, 1998, p.15).

É através de seus professores que a escola imprime valores no espírito dos seus alunos, as recomendações do que julga correcto, justo e ideal para a prática de valores e para a construção moral do indivíduo, ajudando-os a clarificarem, assumirem e colocarem em prática os valores dos quais eles já tiveram um primeiro contacto no seio familiar, cabendo aos professores o reforço deste valores e o acréscimo de novos outros.

Por isso o papel dos professores em Angola é tão importante, pois cabe a eles no processo de educação de valores, imprimirem marcas morais que acompanharam o aluno do momento em que foi ensinado até sua fase adulta e assim por diante. No exercício de sua profissão este é um dos conteúdos mais marcantes que ele transmitirá aos seus alunos, para tanto é fundamental que o professor tenha a preocupação de transmitir estes conceitos com verdade, acreditando naquilo que ensina.

Por isso é necessário que a educação em Angola seja de valores intrínseca na fala destes professores, tendo a sensibilidade de observarem as situações informais para perceberem melhor os alunos e compreenderem que ensinar não é apenas transmitir os conhecimentos, mas é também gerar possibilidades que oportunizem a criação de novos saberes por parte dos alunos, vê-los como seres inacabados (onde há vida, há inacabamento), incentivando-os com sua postura autêntica a lidarem com a verdade e a transparência, buscando a discussão, o debate, a reflexão do valor que deseja transmitir.

Em decorrência da importância que tem a figura do professor para seu aluno seja em qualquer um dos segmentos de ensino, a prática exigida do professor muitas vezes é muito rígida. Ele assume o papel de formador de opinião, torna-se o referencial, a imagem que a criança, o adolescente ou o jovem projectam dele, é como um alicerce para construção de sua postura ética, a escolha da profissão, o amor pela escola, afinidade com uma disciplina ou até mesmo a quebra de uma barreira a uma determinada disciplina, como por exemplo, a matemática. Bons professores educam para uma profissão, professores fascinantes educam para a vida (CURY 2003, p 35). Os professores devem conhecer o funcionamento da mente para ajudarem seus alunos a gerenciarem suas emoções e trabalharem suas perdas e frustrações.

[...] é a partir do conhecimento da realidade humana que podemos entender o problema de valores. E com educação se destina (se não de fato, pelo menos de direito) à formação do homem percebe-se já a condição básica para alguém ser educador: ser profundo conhecedor do homem. (SAVIANE, 1996,)

É certo que o professor Angolano deve também preocupar-se com a formação técnica e cientifica do aluno, saberes que os auxiliarão na escolha da profissão por afinidade com as ciências técnicas, sociais e humanas que ele descobrirá ao decorrer de sua carreira escolar. Em decorrência disto o professor deve ter ciência do projecto pedagógico da escola e ter organizado o seu plano de ensino com actividades lúdicas, reflexivas e conceituais sobre temas transversais, para que ele possa realizar um trabalho educativo que contribua na construção da cidadania e na busca dos objectivos que se propõe. É importante se ter o conhecimento técnico e a habilidade prática para que se logre êxito no trabalho docente.

Quando me proponho a ensinar, reaprendo e me reciclo e quem aprende constrói conhecimento. Cabe a nós professores desfazermos a ideia vigente de que os sonhos se acabaram e que hoje devemos ser extremamente pragmáticos e técnicos para estarmos no mercado de trabalho quando nos formarmos, mas sem uma formação ética muito bem consolidada não iremos longe, tanto o professor quanto o aluno devem ter humanidade, curiosidade, coragem, capacidade de decisão. O objectivo fundamental do professor é ensinar os alunos a serem pensadores e construtores do conhecimento e não apenas repetidores de informações.

[...] Porque se o (a) professor (a) não tiver voz, não tiver desejo de aprender, desejo de se revisitar, não tiver coragem de ousar, essa transformação não acontecerá, pois é ele (a) a figura capaz de colocar o discurso em prática. (BARBOSA, 2002)

A arte de educar em Angola é dificílima e ao mesmo tempo fascinante. Um processo de ensino aprendizagem dicotómico, pois o mesmo professor que impõe limites é o mesmo que acolhe nos momentos difíceis, que exige o cumprimento das regras, dos horários, prazos para entrega de trabalhos, tanto no ensino fundamental quanto no médio, definhe muito bem o que pode e o que não pode na educação infantil preparando o aluno para os nãos que enfrentará na vida. O professor angolano deve ter coragem e compromisso para desempenhar a profissão que escolheu. Para (FREIRE, 1996, p.16) o preparo científico do professor ou da professora deve coincidir com sua rectidão ética.

Ele se tornará inesquecível quando seus alunos fizerem à diferença, quando ele começar a colher os frutos de um trabalho bem feito, de educação bem fundamentada em conceitos científicos e morais que não foram apenas repassados de maneira não objectiva, mas sim em uma prática docente responsável e que teve a preocupação de experimentar aquilo que se propôs a ensinar. Cabe ao professor não simplesmente o adestramento dos indivíduos, mais sim a formação da vida social mais justa. Os alunos de hoje são os homens e mulheres que irão compor a sociedade de amanhã, serão médicos que terão vidas em suas mãos, advogados que trabalharão a justiça, políticos que administrarão o dinheiro público e como acreditar em uma futura sociedade melhorada se educarmos nossos alunos com total descompromisso hoje? Independente do aluno que o professor tenha em sala de aula é seu dever lutar para que ele se torne uma pessoa cada vez melhor. Por trás dos piores alunos há um mundo a ser descoberto e explorado.

[...] O bom profissional da educação é aquele que usando sua competência (autoridade) legal, se orienta não só pelos preceitos vigentes, mais também pelos princípios morais e éticos para poder escolher bem suas decisões, seu comportamento e seus próprios caminhos. (SANTOS, 2004, p. 38)

O professor lida com a formação de seres humanos, recebe crianças ainda bebés na idade 3 a 6 anos na Educação Infantil, pré-adolescentes e adolescentes nos dois ciclos do Ensino Fundamental em plena transição de valores e opiniões buscando a formação de sua personalidade e ainda tendo que enfrentar o Ensino Médio, a revisão de todos os conteúdos e ainda tem que definir que profissão irão seguir. Em todo esse contexto encontra-se o professor que irá mediar directamente esse processo, sua figura é extremamente importante para que o fim que se tenha seja o sucesso na formação do nosso aluno, como cidadão livre e consciente de seus direitos e deveres.

 

Professor e aluno da nova geração em angola

A tarefa da educação em Angola é a construção da autonomia dos indivíduos. Buscar respostas é uma tarefa do próprio jovem. O pensamento do professor, educador e filósofo Mario Sergio Cortella define bem a importante missão de um professor e educador. Auxiliar a nova geração a construir seu próprio pensamento é tarefa nobre – e um desafio também. Em tempos de internet, games e muitos estímulos, como acompanhar esta geração e deixá-la interessada em sala de aula? Nunca houve tantas fontes de informação nem tanto acesso a elas. Em uma de suas palestras, Cortella afirmou que o tempo de atenção concentrada de um aluno mudou de 50 minutos para sete minutos. Então, mais do que nunca, o professor deve se integrar a esta nova realidade, se informar, se interessar. Segundo o educador, é preciso estabelecer pontes com este novo mundo em que o jovem vive. Um bom ponto de partida para o diálogo é pedir auxílio no uso de tecnologias; “eles adoram ensinar”, recomenda o professor.

Hoje em Angola, cada vez mais, a figura do professor de costas para o aluno, escrevendo no quadro, está ficando para trás. Os nativos digitais – aqueles com menos de 20 anos – têm uma noção acelerada de processos e de aprendizado, onde tudo é simultâneo. Os mais velhos são considerados imigrantes digitais, aqueles que aprenderam a lidar com a tecnologia, mas não nasceram envoltos nela. São duas vivências diferentes e que muitas vezes entram em conflito. “Uma parte do conteúdo escolar parece ultrapassada ou extremamente datada para esses jovens, ao contrário de antigamente, quando a escola era quase que fonte exclusiva para acesso ao conhecimento letrado”, explica Mario Sergio. Contudo, é preciso não confundir informação com conhecimento. “As tecnologias oferecem informação, mas cabe à escola orientar o jovem para transformar informação em conhecimento”, pondera o professor.

A tecnologia e o aluno

“A escola tem de ficar em estado de prontidão para acompanhar uma parcela das mudanças, que acontecem de forma extremamente veloz. Isso porque nem tudo o que vem do passado tem de ser levado adiante. A escola precisa distinguir o que vem do passado e deve ser protegido, ou seja, o que é tradicional, daquilo que precisa ser deixado para trás porque é arcaico” (Cortella). Por exemplo: se uma escola, lá em 2004, baseasse seu projeto pedagógico no Orkut, hoje ele já estaria completamente defasado substituído pelo Whatsapp. O mesmo aconteceria com o pen drive, que certa vez disseram que seria o substituto da mochila e hoje é muito pouco usado (os jovens guardam tudo em nuvens). Ou seja, a escola tem de ficar atenta ao novo, mas não ser refém da novidade, isso nas palavras do próprio Mario.

E o questionamento que fica é: como conquistar o aluno quando o mundo todo lá fora da sala de aula parece mais interessante? Cortella relembra um conceito básico, porém às vezes esquecido: “ninguém deixa de se interessar por aquilo que interessa. Nós temos que saber o que interessa ao aluno para, a partir daí, chegar ao que é necessário”. Para isso, é preciso também se interessar pelo universo deles, como já foi dito, saber que desenho assiste e quais os programas, músicas, aplicativos preferidos, etc. “Hoje, a escola não pode ser extremamente abstrata, como no meu tempo. O conteúdo tem de ser conectado com o dia a dia”, reforça Mario Sergio. É preciso incorporar, assimilar o que eles já fazem. “A geração anterior, de quem já tem mais de 30 anos, só se comunicava pelo telefone. Esta geração de crianças e jovens voltou a escrever – no Facebook, no Twitter, no WhatsApp, em blogs.

Cocnlusão

Por fim traz-se o papel do professor principalmente em Angola que tenha como base em sua acção supervisora as directrizes e bases na orientação dos administradores escolares, uma visão global da escola, auxílio no planejamento, coordenação e execução do Plano Educacional e do Plano Curricular cabendo a ele ainda dominar as especificidades do trabalho educativo. Mas acreditamos que um profissional que tenha todas essas atribuições e que seja responsável pela elaboração do Projecto Político Pedagógico da escola, não possa estar alheio às finalidades almejadas pela instituição que representa alheio também as necessidades locais da comunidade e muito menos trabalhar de maneira isolada. O Professor em Angola tem de ter um papel político, pedagógico e de liderança no espaço escolar, deve ter humildade para saber trabalhar em grupo, e saber ouvir os demais profissionais da educação que compõe a sua equipe e tendo argumentação teórica que garanta o êxito de suas propostas de mudanças e melhorias dentro da escola. Em Angola para que se tenha uma grande escola e se alcance o sucesso dela é fundamental que se tenha uma preocupação maior no momento da formação da equipe de profissionais que estará atendendo as necessidades dos alunos, lidando com os professores, atendendo aos pais e a comunidade em geral.

Independentemente da formação, o professor deve apresentar basicamente o seguinte perfil: amar a profissão, ser comunicativo, ter facilidade de se relacionar com o outro, ter equilíbrio emocional, ser criativo e empático.

O que é ser um bom professor: 5 qualidades fundamentais

A profissão de professor é uma das mais admiráveis e importantes que existem. Ele é o responsável por ensinar o que sabe e o que continua aprendendo, mas também de transformar a sociedade, criando bases sólidas para a construção de um país melhor. Acima de tudo, o professor tem o papel de incentivar pessoas e impactá-las de uma forma positiva visando um futuro mais promissor e a concretização de sonhos. A chave para saber o que é ser um bom professor está na dedicação, paciência e persistência.

Além disso, são qualidades de um bom professor se manter atualizado, sobretudo com as novas tecnologias e inovações, e procurar constantemente novas estratégias e métodos de ensino para que o conhecimento chegue para todos os alunos. O profissional geralmente carrega essa paixão por ensinar muito latente dentro de si e não mede esforços para atingir os seus objetivos junto à classe.

Qual deve ser o perfil de um professor?

Os desafios de um professor são diários e para se ter sucesso na profissão não basta apenas ter uma formação. Desta forma, alguns requisitos são fundamentais para chegar a um perfil ideal, como ser comunicativo, ter facilidade de se relacionar com as pessoas, ser criativo, amar o seu ofício e saber se colocar no lugar do outro, ou seja, ter empatia. Ele precisa pensar “fora da caixa”, buscando novas possibilidades para tornar as aulas mais atrativas e, assim, manter os seus alunos motivados.

Do mesmo modo, o professor, quando se sente motivado e carrega esse estímulo pela profissão, faz das dificuldades uma oportunidade de desenvolvimento e aprendizado. O seu propósito é oferecer um ensino de qualidade e para isso está sempre tentando dar o seu melhor e encorajar os seus alunos. Ele, inclusive, vai buscar ferramentas que contribuam para que as suas aulas possam ir além do trivial, com opções mais lúdicas, tornando-as mais dinâmicas e empolgantes.

O que é preciso para ser um bom professor: 5 qualidades fundamentais

1 – Conexão humana

Apesar de toda a tecnologia que temos hoje e das habilidades que um professor precisa ter, a conexão humana será sempre essencial. Na escola, além do conteúdo aplicado, muitos alunos buscam neste ambiente uma oportunidade de acolhimento, de resolução de conflitos e outros tipos de suporte. É neste lado humano que existe na figura do professor que eles encontram um alento diante das adversidades.

2 – Ter facilidade de comunicação

Um bom professor precisa se comunicar bem. Apesar de na maior parte do tempo ele ser o responsável por emitir a informação por meio do conteúdo passado aos alunos, é necessário que o docente também saiba ouvir e entender o que eles querem dizer. No caso de crianças nos primeiros anos de escola, nem sempre a mensagem delas é clara, então, neste caso, também será necessário interpretá-la. É importante saber dialogar e estar sempre atento às necessidades individuais de cada pessoa.

3 – Buscar aperfeiçoamento

Toda profissão precisa de atualização e aperfeiçoamento constantes. Afinal, o mundo muda muito rápido e a tecnologia tem acelerado esse processo. Mas, no caso do professor, como a função dele é ensinar, ele jamais pode estagnar no aprendizado. Ele precisa ter sempre essa energia de buscar mais conhecimento, novos métodos e ferramentas. Nesse sentido, a tecnologia pode ser uma aliada, pois contribui no preparo das aulas e as tornam mais interativas, junto com o apoio e mediação do docente.

4 – Capacidade de adaptação

Como os professores enfrentam novos desafios e contratempos com frequência, é essencial que eles tenham essa capacidade de adaptação e não percam o fascínio por ensinar. Um grande exemplo que temos hoje é o ensino online, pois muitos docentes tiveram que se moldar ao novo formato a distância, que tem ganhado cada vez mais adeptos. Desta forma, ele precisa criar um planejamento e contar com plataformas ágeis e que estejam alinhadas com o seu projeto pedagógico.

5 – Ser responsável e dar o exemplo

O professor costuma ser um espelho e inspiração para os seus alunos. Por isso, é importante estar atento às suas atitudes em sala e ter respeito a cada ritmo de aprendizagem. Além disso, preparar a aula com antecedência, tendo o cuidado de seguir um cronograma de ensino para que ele seja cumprido ao final de cada semestre/curso, é um item fundamental que demonstra responsabilidade e comprometimento. 

E você, tem vontade de ser professor? Se esse for o seu objetivo, aqui neste texto você encontra muita informação sobre o que é ser um bom professor. E para os profissionais que lecionam Educação Física, confira dicas para ministrar suas aulas online.

Desafios e importância do papel do professor na atualidade

Ao longo de muitas e muitas décadas, as instituições de ensino (da educação básica à superior) eram consideradas verdadeiros templos do conhecimento, e seus professores os mestres detentores de tudo aquilo que era realmente importante de ser levado para a vida.

Entretanto, nos últimos anos, com as revoluções tecnológicas, esse cenário vem se alterando profundamente. A escola ou a faculdade não são mais os únicos lugares onde é possível aprender: o conhecimento está em toda parte, e foi democratizado principalmente por meio da internet. Com isso, se antes o professor era o principal transmissor do conhecimento, hoje ele vem assumindo papéis e funções diferentes – e não menos importantes!

Pelo contrário: o papel do professor, na atualidade, está muito mais associado à mediação do processo de construção autônoma do conhecimento por parte dos estudantes, o que muda o jogo para muitos docentes e faz com que eles trabalhem com muito mais dinamismo do que antes.

Neste artigo, você entenderá melhor qual é esse novo papel, quais são seus desafios e quais são as competências necessárias para desempenhá-lo. Continue lendo para saber mais!

Os desafios do mundo contemporâneo para a prática docente

Antes de refletir a respeito dos novos papéis que o professor desempenha hoje, vale discutir os desafios contemporâneos para a prática docente como um todo.

A princípio, é necessário pontuar que, embora os alunos (e suas necessidades) estejam em processo de constante e rápida evolução nas últimas décadas, nem sempre as práticas pedagógicas e as instituições de ensino os acompanham com a mesma rapidez e dinamismo.

Escolas, faculdades e universidades vêm preparando seus estudantes considerando habilidades e competências que seriam úteis nos dias de ontem. Quando melhor, os preparam para os dias de hoje – o que também não é interessante.

Estudantes devem ser preparados para a transição entre o hoje e o amanhã e para o próprio amanhã, ainda que este seja incerto e passível de mudanças, justamente porque é nesse espaço em que exercerão sua cidadania e se tornarão profissionais capazes de melhorar a sociedade.

Para fazer essa mudança, é fundamental entender os desafios que se colocam à frente das IES e dos docentes. Veja abaixo!

1. Alunos da geração Z (em maioria)

Em sua maioria, os estudantes das IES são da geração Z, isto é, geração dos nascidos a partir do fim da década de 1990 do século 20. Eles são nativos digitais, ou seja, nasceram e cresceram com tecnologia acessível como parte de seu quotidiano e, por isso, estão permanentemente conectados.

Com isso, práticas pedagógicas mais antigas, que desconsideram completamente o uso de tecnologias digitais, têm mais probabilidade de gerar desinteresse nesses alunos. O uso constante de smartphones e redes sociais traz muitos estímulos diferentes que disputam a atenção do estudante, e é necessário refletir a respeito de como utilizar esses recursos a favor das práticas pedagógicas.

2. Adaptação a metodologias novas e engajantes

Também pela mudança de perfil dos estudantes, um dos grandes desafios à prática docente contemporânea é a adaptação a novas metodologias, que engajem os estudantes e proporcionem experiências de aprendizagem suficientes para o desenvolvimento de habilidades e competências pertinentes às novas realidades.

Essas novas metodologias devem levar em consideração, por exemplo, as necessidades de aprendizagem particulares de cada aluno, possibilitando que cada um possa desenvolver seu próprio caminho de aquisição de conhecimento. Assim, é necessário romper com metodologias e práticas ultrapassadas, que já não motivam e não fazem sentido nos tempos atuais.

3. Motivação de docentes

Além dos desafios dentro da sala de aula, na relação entre professor e aluno, há também um desafio relacionado à motivação do próprio docente. Tantas adaptações a serem feitas requerem um esforço contínuo, e é imprescindível que os professores se sintam motivados durante esse processo.

Há uma tendência na sociedade recente de diminuir – e até contrapor – o valor da profissão docente, o que se traduz em exaustivas cargas de trabalho, baixos reajustes salariais, entre outros. Com isso, um dos grandes desafios das IES é reverter esse processo.

O papel do professor na atualidade

Os desafios para a prática docente discutidos acima dizem respeito, sobretudo, à dinâmica que se estabeleceu no mundo contemporâneo – regido, principalmente, pelas relações que se dão a partir da tecnologia. Nesse mundo, a instituição de ensino deixa de ocupar seu papel de templo absoluto do conhecimento e passa a se tornar um dos espaços onde é possível construí-lo!

Não é necessário ir muito longe para entender o porquê: basta alguns poucos toques dos dedos em um smartphone ou computador para acessarmos infinitas fontes de conhecimento, como livros, videoaulas, tutoriais, entre muitos outros. Com isso, se antes o docente era mestre, detentor e transmissor do conhecimento, hoje a relação se modifica: o papel do professor na atualidade é o de mediador do conhecimento, aquele que acompanha e orienta seu estudante no próprio processo de aprendizagem.

Esse papel se desdobra em um tripé que pode ser considerado a base da atuação do professor com seus alunos.

Facilitar a aprendizagem

A primeira “perna” do tripé é a facilitação da aprendizagem. Com isso, queremos dizer que o professor deve ter a habilidade de mediar, facilitar o processo de aquisição do conhecimento do estudante, muito mais do que apenas transmitir o que já sabe.

Facilitar está relacionado a estimular o estudante, criar oportunidades que o permitam construir seu caminho diante do conhecimento. Também está relacionado à criação de experiências de ensino que favoreçam a consolidação do conhecimento por meio da aprendizagem significativa – isto é, quando a aprendizagem ocorre baseada em conhecimentos prévios do estudante, expandindo seu repertório e ressignificando o que ele já sabe.

Como estudantes conseguem acessar todo tipo de conteúdo com muita facilidade, torna-se papel do professor auxiliá-lo a entender o que fazer com todo esse material disponível.

Desenvolver habilidades e competências

Vimos que é importante que as instituições de ensino preparem o estudante para o futuro, considerando habilidades e competências que os tornarão cidadãos atuantes e bons profissionais. Com isso, é imprescindível considerar que um dos papéis do professor na atualidade é, justamente, promover experiências que possibilitem que o estudante desenvolva essas habilidades.

Entre as habilidades mais exigidas pelo mercado e pelas empresas estão empatia, flexibilidade e capacidade de autogerenciamento, colaboração em equipes, valores éticos, senso forte de cidadania e justiça social, entre outros. Assim, além de facilitar o conhecimento, é fundamental que docente e IES estimulem o fortalecimento dessas competências nos futuros profissionais que estão formando.

Ensinar a conviver

Uma das funções basilares de toda instituição de ensino, desde a pré-escola até as faculdades e universidades, é justamente ensinar a conviver.

Esse é um dos pilares que se mantém firme também na perspectiva do educador: além de facilitar a aprendizagem e de promover o desenvolvimento de habilidades para o exercício da cidadania e do trabalho, é papel dele estimular o convívio saudável, a construção da cidadania em si e do pensamento crítico.

As competências necessárias para ser professor na atualidade

Vimos que todas as transformações pelas quais o mundo passou nas últimas décadas tornam necessária uma mudança profunda nas práticas pedagógicas, no papel do professor e na relação professor-aluno. Entretanto, nada disso é possível sem uma grande e constante preparação do docente – em outras palavras, a formação continuada.

Conforme escreveu o célebre educador Jean Piaget, “a preparação dos professores constitui a questão primordial de todas as reformas pedagógicas, pois enquanto ela não for resolvida de forma satisfatória, será totalmente inútil organizar belos programas ou construir belas teorias a respeito do que deveria ser realizado”.

Portanto, da mesma maneira que o papel do professor na atualidade é, entre outros, ajudar a formar competências para o futuro, para que ele consiga desempenhá-lo, ele mesmo deve desenvolver algumas habilidades. Veja quais são as principais!

1. Criatividade e inovação

Conseguir inovar e usar da própria criatividade (e de recursos criativos) constantemente é um dos grandes diferenciais dos professores preparados para lidar com o mundo contemporâneo. No caso, inovação e criatividade estão associados a conseguir se adaptar ao ritmo dos jovens estudantes da geração Z, que têm seu próprio ritmo e exigem estímulos muito mais dinâmicos do que os que se estabeleciam no formato tradicional de transmissão de conhecimento.

Agora, muito mais do que isso, é necessário construir espaços seguros de construção do saber, o que exige capacidades de criar e inovar por parte do docente. Uso de metodologias significativas, que coloquem o estudante no centro do processo de aprendizagem (como condutor e protagonista dele), é uma parte desse percurso. Além disso, incorporar de maneira inteligente a tecnologia em sala de aula (muito mais do que simplesmente bani-la ou restringi-la, como é a tendência dos modelos tradicionais) pode ser um dos grandes diferenciais para que estudantes se mantenham engajados e tenham qualidade no próprio aprendizado.

2. Estímulo ao pensamento crítico

Uma educação que preza pelo desenvolvimento de habilidades como autonomia passa necessariamente pelo estímulo ao pensamento crítico, isto é, estímulo ao pensamento que reflete, analisa e critica, de forma responsável, todas as informações e opiniões com as quais se depara.

Diante de um oceano de informações que parece infinito, uma das habilidades fundamentais para o professor voltado ao futuro não é mais apenas buscar transmitir o conhecimento “certo”, e sim auxiliar seus alunos a construir parâmetros e critérios robustos que os permitam “navegar” por esse oceano sem cair em informações falsas ou deturpadas. Pelo contrário: o estudante deve ter autonomia suficiente para não apenas reproduzir conteúdos de forma automática, e sim consumi-los com consciência.

Com isso, essa autonomia bem construída que leva ao pensamento crítico pode tornar seus estudantes pessoas que têm boa capacidade de tomar decisões, que sabem atuar de maneira cidadã.

3. Letramento tecnológico e curadoria de conteúdo

Como as necessidades relacionadas ao dinamismo das novas gerações estão intimamente vinculadas ao uso das tecnologias, é importante que o professor desenvolva seu próprio letramento tecnológico, que possibilite que ele consiga utilizar as tecnologias em sala de aula com autonomia e da maneira correta para engajar os estudantes. No momento que vivemos, não dá mais para desassociar completamente as experiências de aprendizagem do uso dos recursos digitais, por isso a necessidade.

Além disso, o bom letramento tecnológico do professor também o ajuda a realizar uma curadoria de conteúdo de aula mais eficiente, que engaje e se conecte melhor com seus alunos, fortalecendo a aprendizagem significativa.

4. Empatia

Essa é uma habilidade essencial para qualquer pessoa que viva em sociedade no mundo contemporâneo. Desenvolver a empatia é fundamental para que o professor desenvolva um senso de profundo respeito e parceria com seus estudantes, entendendo suas facilidades e dificuldades, suas aspirações e limitações. Saber se colocar no lugar do aluno, mesmo que ele seja de uma geração muito diferente da sua, é essencial para o desempenho do papel do professor na atualidade.

Deveres e direitos do professor

Dever de ser assíduo e pontual. Dever de participar ativamente na vida escolar. Dever de não limitar a ação educativa à sala de aula. Dever de utilizar, no processo de ensino-aprendizagem, os métodos mais adequados e de diligenciar pelo seu aperfeiçoamento constante, tendo em vista o sucesso educativo.

A ética profissional está ligada à postura que se espera de um profissional, no exercício de uma determinada tarefa ou profissão. Ou seja, é a conduta que o indivíduo deve observar em sua atividade, no sentido de valorizar a profissão ou atividade laboral e bem servir aos que dela dependem.

Então, no âmbito geral a ética profissional está relacionada ao agir de acordo com os princípios e valores estabelecidos pela profissão que exerce e o ambiente em que esse profissional está inserido.

 

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